domingo, 15 de abril de 2012

E só.

Já faz mais de três anos que não escrevo nada que valha a pena ser lido. Até por mim. Volto hoje aos meus dedos porque senti estranhamente forte a minha presença de anos atrás, quando eu era vazia. Talvez a falta dela me tenha trazido a esse ponto, ou eu simplesmente desisti de tê-la comigo... Apenas sinto como se no meu caminho faltasse um pedaço. Não um pedacinho daqueles que a gente esquece, mas um pedaço de fé visível a todos que encontram comigo... Ausência dela? Não sei, talvez. Talvez seja o meu medo que eu aprendi a guardar para mim, a minha inconstância derrotista, ou o meu inferno particular que mora do outro lado da ponte. Meu ego oprimido me liga quase todas as tardes para um passeio. Eu morro todas as vezes que o telefone toca, todas as vezes que me lembro da praia com ela, me lembro de como é difícil amar alguém... Eu que fui embora. Eu que fui embora. Eu que fui embora. Preciso de uma boa dose de pessimismo na minha vida, meu amor. Porque já são 00:42h e meu celular não tocou ainda. Talvez eu a procure nas ruas todos os dias e nem perceba, e ela está tocando a vida...Por que não? Somos todos um bando de tolos buscando algo que nunca vamos encontrar. Na verdade eu já encontrei mas devo ter perdido no meio do caminho... Nunca vou esquecê-la. E só.

Nenhum comentário:

Postar um comentário