segunda-feira, 20 de maio de 2013

Anyway...


Eu só queria te dizer o quanto eu sinto. Por nao poder fazer nada pra voltar atrás.
O quanto eu te quero ao meu lado, sorrindo daquele teu jeito lindo de sorrir.
Que provavelmente você deve estar dando ele para outra pessoa agora.
Gostaria de poder te beijar durante séculos.
E te observar olhando a chuva pela janela.
Jantar a dois no feriado,
E uma canção por mim feita, ao teu ouvido.

Deitar-me ao teu lado e conversar asneiras
Brincar com nossos animais de estimação
Mas você nao está aqui.
Não mais.

Temo que desta vez tenha sido diferente
O impacto causado pelas nossas diferenças
Mas ainda sinto tua falta.
Meus dias têm sido péssimos
E minhas escolhas também.

Não sei nem que dia é hoje
E acho melhor nem saber
Para que? Se amanha será do mesmo jeito?
Para que?

Perdoe-me meu amor.
Perdoe-me.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Winter is coming...

                Muito tempo se passou até eu perceber que nem sempre o que a gente quer, é nos dado na hora desejada. Eu a quero. E por isso apareceu uma nuvem com um metro e cinquenta e oito e meio na minha frente? Claro que nao. Eu quero a minha casa com aquele cheiro doce do domingo pairando sobre ela, o barulho das folhas do pé de jambo, o cheiro de café e o gosto de requeijão. Os lençóis emaranhados e suados, filmes de terror na chuva, o comentário sobre o sal na comida... Tudo isso eu quero. No entanto, o melhor cheiro q eu posso ter agora é de alguém que nao se banha a dias, umas meias sujas ao canto da cama e sandálias que eu nem sei onde estão. Minha espectativa de vida social se resumiu a livros que eu nunca leria e minha cama nunca foi tão usada. A única coisa que me conforta é que eu sei que é só o começo.... Do fim. Jamais me atreverei a otimizar pensamentos que nao merecem tal atenção. Não dá para saber se algo será seu até que seja. Até lá me vestirei das mais grossas cobertas de sensatez e esperar o frio.Porque como diria Lorde Eddard Stark de Winterfel: " O inverno está chegando..."

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Só enquanto eu respirar.

                   Quando eu ouço uma música, quando vejo um azul muito bonito, quando vejo panturrilhas lindas, quando esqueço a toalha em cima da cama, quando saio muito feia na rua, quando abro mensagens no celular, quando olho o relógio na parede, quando como meu cereal boiando no leite, quando como melão, quando observo as gotas de chuva nos vidros, quando acho um sapato muito feio na vitrine, quando vejo fotos lindas, quando olho o mar, quando dou uma gargalhada esperando a tua junto, quando vejo um filme muito bom, quando vou a um retaurante chinês, quando penso em me formar, quando penso em ter um filho, quando penso em viajar, quando sinto medo, quando sinto que vou desmoronar, quando vou tocar violão, quando penso no passado e quando penso no futuro, quando penso no Natal e no Ano Novo ( este é o que dói mais), quando penso que estou ficando velha,  quando penso em leões ou Yorkshires, quando decido que o jantar vai ser chocolate quente ( o meu fica horrível, ainda prefiro o teu), quando vejo meias com desenhos de animais, quando vejo aquela câmera Nikon ( linda! *-*), quando penso na luz, quando penso na sorte, quando penso na imensidão, quando penso em carinho, em afago, em suor, em beijo, eu penso em você. 

Que não está mais aqui.

Não está mais.

Não.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Goodbye for now

         Te espero no sol por horas a fio. Tentei localizar a minha razão mas pelo que percebi ela já foi embora a muito tempo. Minhas costas teimam em arder e eu finjo que mereço essa surra dada por mim, em mim. Gritando no teu portão que nem uma louca esperando ardentemente que você me ouça, mas os teus ouvidos não são mais meus... E nem o teu rosto...
           Sabe naquela vez que a gente tem muita coisa pra falar e acaba engasgando e perdendo a vez? Me sinto assim agora que você está na minha frente. É impressionante como no fim a gente sempre se lembra de como tudo começou. E percebemos o quanto fomos fáceis na maior parte do tempo.
           Você tira o meu ar. E quando percebe que eu já estou azul e sufocando, me devolve ele num sorriso.
           Queria as tuas mãos agora nas minhas, e o meu rosto no teu peito. Queria transbordar a minha felicidade quando te tenho ao meu lado, mas tenho medo de que você me ache idiota demais e me ignore. Meu medo não é não te ter nunca mais, meu medo é não sentir cada arrepio ao teu lado, perder ao menos um segundo com outra coisa que não seja você. Porque quando você vai embora dói tanto. Um dia eu vou sugar os teus medos e tuas dores para mim para que você nunca vá embora. Mas se for, me espere do outro lado que estou bem aqui atrás de você.

Mas não olhe para trás.

          

domingo, 15 de abril de 2012

E só.

Já faz mais de três anos que não escrevo nada que valha a pena ser lido. Até por mim. Volto hoje aos meus dedos porque senti estranhamente forte a minha presença de anos atrás, quando eu era vazia. Talvez a falta dela me tenha trazido a esse ponto, ou eu simplesmente desisti de tê-la comigo... Apenas sinto como se no meu caminho faltasse um pedaço. Não um pedacinho daqueles que a gente esquece, mas um pedaço de fé visível a todos que encontram comigo... Ausência dela? Não sei, talvez. Talvez seja o meu medo que eu aprendi a guardar para mim, a minha inconstância derrotista, ou o meu inferno particular que mora do outro lado da ponte. Meu ego oprimido me liga quase todas as tardes para um passeio. Eu morro todas as vezes que o telefone toca, todas as vezes que me lembro da praia com ela, me lembro de como é difícil amar alguém... Eu que fui embora. Eu que fui embora. Eu que fui embora. Preciso de uma boa dose de pessimismo na minha vida, meu amor. Porque já são 00:42h e meu celular não tocou ainda. Talvez eu a procure nas ruas todos os dias e nem perceba, e ela está tocando a vida...Por que não? Somos todos um bando de tolos buscando algo que nunca vamos encontrar. Na verdade eu já encontrei mas devo ter perdido no meio do caminho... Nunca vou esquecê-la. E só.